Marie Duplessis (1824–1847) mulher de vida difícil. A inspiração de A Dama das Camélias de Alexandre Dumas e La Traviata de Verdi iniciou sua vida sem camélias e como nenhuma dama. Sabe-se que seu nome original era Alphonsine Plessis e que ela vinha de uma família pobre e violenta na Normandia.

Ainda jovem seu pai a vendeu para um homem, que a levou para Paris. Analfabeta, ela tinha poucas chances de ser bem-vista pelos nobres da capital, apesar de toda sua beleza. Foi aí que a autonomeada Marie aceitou as aulas de etiqueta.

Ela manteve-se focada em ser uma verdadeira dama. Começou como uma grisette, e logo se tornaria a mais cobiçada lorette de Paris. Frequentadora da Maison Dorée e de outros restaurantes que eram pontos de encontro literários, ela conheceu o aristocrata conde Ferdinand Monguyon, um sugar daddy da época, que a manteve como sua amante. Encorajada, ela inventou para si um nome mais elegante, Marie Duplessis. Seu próximo amante foi o jovem Agénor de Guiche, o futuro duque de Gramont. Esse caso inicial, fortemente contestado pelo pai do jovem, forma o enredo de La Traviata. Embora breve, deu a Marie a chance de aprender a se apresentar como uma aristocrata. Ela deve ter tido uma mente incrível para absorver essas nuances sociais em tal abismo de classe e experiência. Outros amantes opulentos se seguiram: o conde de Stackelberg, o compositor Franz Liszt e o conde Edouard de Perregaux, que acabaria se casando com ela.

Duplessis desfrutava de todos os prazeres e luxos que estes homens podiam proporcionar. Ela e Dumas tiveram um breve caso em 1844. Ele conseguiu o material para seu romance, mas não poderia pagar por ela a longo prazo.

Confira também nossas Acompanhantes Floripa Destaques
Catálogo Acompanhantes Floripa